Saiba mais sobre um dos sistemas fotovoltaicos mais antigos da Alemanha, que já ultrapassou em mais de dez anos sua vida útil.
Muitas vezes o que se ouve é que a vida útil de um sistema fotovoltaico é de 25 anos. Porém essa é apenas uma expectativa do fabricante. Um sistema bem dimensionado, de boa qualidade e bem cuidado pode durar mais de 30 anos, como é o caso dos módulos presentes no Energielabor, um laboratório da Universidade de Oldenburg na Alemanha. O sistema fotovoltaico no Energielabor é o mais antigo do país e provavelmente um dos mais antigos do mundo ainda em operação.
Os 336 módulos da Universidade de Oldenburg criaram a oportunidade de analisar a vida útil de células solares, assim como estudar o cálculo de eficiência econômica dessa tecnologia. Os módulos já passaram em mais de dez anos o “prazo de validade” e, ainda que não tenham o mesmo desempenho, continuam gerando eletricidade para o laboratório.
Muitas vezes o que se ouve é que a vida útil de um sistema fotovoltaico é de 25 anos. Porém essa é apenas uma expectativa do fabricante. Um sistema bem dimensionado, de boa qualidade e bem cuidado pode durar mais de 30 anos, como é o caso dos módulos presentes no Energielabor, um laboratório da Universidade de Oldenburg na Alemanha. O sistema fotovoltaico no Energielabor é o mais antigo do país e provavelmente um dos mais antigos do mundo ainda em operação.
Os 336 módulos da Universidade de Oldenburg criaram a oportunidade de analisar a vida útil de células solares, assim como estudar o cálculo de eficiência econômica dessa tecnologia. Os módulos já passaram em mais de dez anos o “prazo de validade” e, ainda que não tenham o mesmo desempenho, continuam gerando eletricidade para o laboratório.
Verifica-se que existem dois fatores principais que limitam a vida útil dos sistemas fotovoltaicos: as características do semicondutor utilizado na célula solar e a proteção contra intempéries ambientais e acidentes. Para as células de Oldenburg o material usado foi o silício, um semicondutor durável e que não sofre muitas alterações ao longo do tempo. Ainda hoje o silício é o metal que compõe grande parte dos paineis fotovoltaicos.
No que diz respeito à proteção, o uso de coberturas de vidro, conexões de cabos e revestimento plástico são necessários, mas devem ser analisados periodicamente. Afinal, assim como qualquer outro produto, o sistema tem seu processo de degradação!
Para compreender o real estado dos módulos do Energielabor, e criar precedentes sobre a vida útil de sistemas fotovoltaicos, foram feitas medições contínuas em laboratório . Os resultados foram surpreendentes, como reportado pela Universidade de Oldenburg. Em artigo publicado, concluiu-se que “prevendo os desvios habituais das especificações do fabricante, que são destinadas a um desempenho operacional ideal pouco realista, após 35 anos de operação os módulos exibiram apenas alterações mínimas em relação aos parâmetros-chave.”.
São estudos como esse que fazem com que a energia solar fotovoltaica seja mais competitiva e ganhe mercado. Desde a instalação do sistema de Oldenburg houveram grandes avanços no campo da energia fotovoltaica. Os módulos disponíveis atualmente são quase duas vezes mais eficientes que os do “Energielabor” e os custos de implementação e da eletricidade gerada pela tecnologia diminuíram consideravelmente. Assim, o potencial de desenvolvimento é visível.
O crescimento do mercado no ano de 2015 foi equivalente a toda a capacidade acumulada instalada dos últimos dez anos. A energia solar fotovoltaica é a fonte renovável que mais cresce em capacidade no mundo além de ser a que mais emprega novos postos (Renewables 2016: Global Status Report – REN 21). E o Brasil não fica para trás, apresentando dados incríveis na geração distribuída. O número de novas instalações de micro e minigeração registrado em 2017 está quase alcançando o número total do ano anterior.
É dessa forma, com estudos, pesquisas e incentivos, que a energia solar fotovoltaica tem sua participação no mercado mundial, sendo uma das soluções para a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
Fonte: Solstício
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