Os carros elétricos estão chegando rápido! E isso não é apenas a opinião de somente da indústria automobilística.
A Total Petroquímica SA, um dos maiores produtores mundiais de petróleo, refinaria e derivados, anunciou agora que um novo planejamento deve ser realizado pois Veículos Elétricos (VEs) podem constituir quase um terço das vendas de automóveis novos no inicio da próxima década.
O aumento de veículos movidos a bateria fará com que a demanda de combustíveis à base de petróleo atinja o pico nos anos 2030, afirmou Joel Couse, Economista-Chefe de Energia da Total SA disse em conferencia nesta Terça-Feira em Nova Iorque à Bloomberg New Energy Finance.
"A demanda de combustíveis fósseis atingirá seu pico em 2030. No qual, espera-se que 30% da frota já seja elétrica. Após isso, provavelmente haverá declínio na demanda e os postos de combustíveis iniciam sua era para a extinção" (Joel Couse da TOTAL SA)
A projeção de Couse (da TOTAL SA) para carros elétricos é maior que a projeção da BNEF (Bloomberg New Energy Finance), disse Colin McKerracher, Chefe de Análise Avançada de Transporte em Bloomberg New Energy Finance.
"Isso é grande. Isso é a previsão mais agressiva que vimos até então. O que de fato nos deixa eufóricos e empolgados uma vez que a previsão foi realizada por uma Petroquimica." disse McKerracher (da BNEF)
Outras companhias petrolíferas têm reduzido suas previsões de longo prazo para a demanda por petróleo. O executivo-chefe da Royal Dutch Shell Plc, Ben van Beurden, disse em março que a demanda de petróleo pode atingir o pico no final da década de 2020. Ele criou uma unidade de negócios para identificar as tecnologias limpas onde poderia ser mais rentável.
Os carros elétricos estão começando a competir com os modelos da gasolina no preço e no desempenho. A parte mais cara de um carro elétrico é a bateria, que pode representar até metade do custo total, de acordo com BNEF. Os primeiros carros elétricos para ser competitivo no preço estiveram na classe de luxo, conduzida pelo modelo S de Tesla Inc., que é agora o carro de luxo grande best-seller nos Estados Unidos.
"Mas os preços das baterias estão caindo em cerca de 20 por cento ao ano, e as montadoras gastam bilhões para eletrificar suas frotas. A Volkswagen AG tem como objetivo que 25% de suas vendas sejam elétricas até 2025. A Toyota planeja eliminar os combustíveis fósseis em 2050." (Conferencia de Chicago - 2016)
Os carros elétricos compõem atualmente aproximadamente 1 por cento de vendas globais do veículo, mas as industrias automobilísticas tradicionais estão preparando-se para a transformação.
Em 2018, a Volkswagen trabalha em eletrificação com um Audi SUV será o primeiro modelo elétrico de alta velocidade nos EUA para competir com os Superchargers da Tesla. A Jaguar e a Volvo Cars da Tata Motors também têm carros promissores a caminho, e até 2020, a avalanche realmente começa, com a Mercedes-Benz, a VW, a General Motors Co. e outras lançando dezenas de novos modelos. (Conferencia de Chicago - 2016)
"Até 2020, haverá mais de 120 modelos diferentes de VE (Veículos Elétricos) de todos espectros. Estes são grandes carros. Eles farão o equivalente à combustão interna parecer antiquado, poluente e ultrapassado...uma relíquia de museu!"disse Michael Liebreich, fundador da Bloomberg New Energy Finance.
Fonte: BNEF
domingo, 30 de abril de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Bandeira tarifária será vermelha em maio; cobrança extra é de R$ 3 a cada 100 kWh
Definição da bandeira foi anunciada nesta sexta pela Aneel. Cor vermelha indica custo alto de geração de energia no país devido à falta de chuvas e uso de termelétricas.
A bandeira tarifária permanecerá na cor vermelha, patamar 1, durante o mês de maio, com combrança extra, nas contas de luz, de R$ 3 a cada 100 kWh de energia consumidos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
É o segundo mês seguido de bandeira vermelha, que passou a vigorar em abril, após mais de um ano sem ser acionada. Em março, a bandeira estava na cor amarela.
A evolução das cores da bandeira tarifária indica que o custo de produção de energia no país aumentou nos últimos meses. Isso está relacionado com a chuva abaixo do previsto, o que acaba reduzindo o armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas ou fazendo com que esse armazenamento suba menos que o esperado.
Quando isso acontece, aumenta a necessidade de uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara que a das hidrelétricas (as termelétricas usam combustível para produzir eletricidade). Por isso, sobe a cobrança extra da bandeira nas contas de luz.
Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1) Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
A bandeira ficar verde quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração de energia por termelétricas. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela, e passam a ser cobrados R$ 2 dos consumidores a cada 100 kWh consumidos.
Quando o custo sobe muito, a bandeira, então, fica na cor vermelha e pode variar entre dois patamares. A cobrança extra nas contas de luz varia de R$ 3 a R$ 3,50 para cada 100 kWh usados.
A bandeira tarifária permanecerá na cor vermelha, patamar 1, durante o mês de maio, com combrança extra, nas contas de luz, de R$ 3 a cada 100 kWh de energia consumidos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
É o segundo mês seguido de bandeira vermelha, que passou a vigorar em abril, após mais de um ano sem ser acionada. Em março, a bandeira estava na cor amarela.
A evolução das cores da bandeira tarifária indica que o custo de produção de energia no país aumentou nos últimos meses. Isso está relacionado com a chuva abaixo do previsto, o que acaba reduzindo o armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas ou fazendo com que esse armazenamento suba menos que o esperado.
Quando isso acontece, aumenta a necessidade de uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara que a das hidrelétricas (as termelétricas usam combustível para produzir eletricidade). Por isso, sobe a cobrança extra da bandeira nas contas de luz.
Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1) Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
A bandeira ficar verde quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração de energia por termelétricas. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela, e passam a ser cobrados R$ 2 dos consumidores a cada 100 kWh consumidos.
Quando o custo sobe muito, a bandeira, então, fica na cor vermelha e pode variar entre dois patamares. A cobrança extra nas contas de luz varia de R$ 3 a R$ 3,50 para cada 100 kWh usados.
Fonte: Aneel
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Investimento em energia limpa recua 17% no primeiro trimestre, aponta BNEF
Total dos aportes soma US$ 53,6 bilhões com quedas de 24% nos Estados Unidos e de 11% na China. Brasil apresenta retração de 3%
Um levantamento feito pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF) aponta que o investimento mundial em energia limpa totalizou US$ 53,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Esse volume de aportes representa 17% menos em relação ao primeiro trimestre de 2016. Os pontos fortes incluíram US$ 1,4 bilhão de ações emitidas pela Tesla e o estimado investimento de US$ 650 milhões pela Enel em seu complexo fotovoltaico de 754MW em Villanueva, no México.
As características mais fracas dos investimentos incluíram a queda de 60% em financiamentos eólicos offshore em relação ao ano anterior, caindo de US$ 11,5 bilhões no primeiro trimestre de 2016, para US$ 4,6 bilhões no mesmo período em 2017. Os Estados Unidos registraram US$ 9,4 bilhões investidos no primeiro trimestre, uma queda de 24%, e a China registrou US$ 17,2 bilhões, uma queda de 11%.
Na análise de Jon Moore, executivo-chefe da BNEF, o primeiro trimestre deste ano reflete, mais uma vez, a queda nos custos médios de capital por megawatt para energia eólica e solar. Esta tendência, comenta, significa é possível financiar quantidades equivalentes de capacidade nessas tecnologias com menos necessidade de recursos. Os analistas da BNEF esperam que tanto a energia eólica, quanto a solar, registrem números similares - ou maiores - de megawatts instalados do que no último ano.
Os maiores projetos financiados incluíram o parque eólico offshore de 497 MW de Hohe See na Alemanha, com US$ 1,9 bilhão, e a matriz de energia eólica offshore CPI Binhai H2 da China, com 400 MW, por US$ 911 milhões. Em energia eólica onshore, o maior negócio foi para o portfólio de energia da Texoma, nos EUA, com 500 MW. Em painéis solares fotovoltaicos, a maior transação foi Villanueva no México, enquanto em geotérmica, foi a usina Supreme Energy Muara Laboh de 80 MW e US$ 590 milhões.
A categoria de projetos solares de pequena escala de menos de 1 MW apresentou um recorde de US$ 10,7 bilhões para o primeiro trimestre, 8% acima do mesmo trimestre do ano anterior. O investimento dos mercados de ações para energia limpa saltou 215% em relação ao ano anterior para US$ 2,1 bilhões devido, principalmente, ao reforço de capital da Tesla que captou US$ 977,5 milhões por meio de uma emissão conversível e outros US$ 402,5 milhões por meio de uma emissão secundária de ações.
Além dos recuos apontados nos Estados Unidos e na China, houve uma queda de 91%, para US$ 1,2 bilhão, no Reino Unido, onde não houve nenhum financiamento eólico offshore novo para comparar com o resultado do ano passado. No entanto, o investimento alemão aumentou 96% em relação ao ano anterior com US$ 3 bilhões, enquanto a França cresceu 145%, com US$ 1,1 bilhão, e o Japão 36% com US$ 4,1 bilhões.
Os países em desenvolvimento também tiveram resultados variados no primeiro trimestre. O investimento indiano foi de US$ 2,8 bilhões, com uma queda de apenas 2%, enquanto do México aumentou 47 vezes com US$ 2,3 bilhões e o Brasil caiu 3% com US$ 1,8 bilhão.
Um levantamento feito pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF) aponta que o investimento mundial em energia limpa totalizou US$ 53,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Esse volume de aportes representa 17% menos em relação ao primeiro trimestre de 2016. Os pontos fortes incluíram US$ 1,4 bilhão de ações emitidas pela Tesla e o estimado investimento de US$ 650 milhões pela Enel em seu complexo fotovoltaico de 754MW em Villanueva, no México.
As características mais fracas dos investimentos incluíram a queda de 60% em financiamentos eólicos offshore em relação ao ano anterior, caindo de US$ 11,5 bilhões no primeiro trimestre de 2016, para US$ 4,6 bilhões no mesmo período em 2017. Os Estados Unidos registraram US$ 9,4 bilhões investidos no primeiro trimestre, uma queda de 24%, e a China registrou US$ 17,2 bilhões, uma queda de 11%.
Na análise de Jon Moore, executivo-chefe da BNEF, o primeiro trimestre deste ano reflete, mais uma vez, a queda nos custos médios de capital por megawatt para energia eólica e solar. Esta tendência, comenta, significa é possível financiar quantidades equivalentes de capacidade nessas tecnologias com menos necessidade de recursos. Os analistas da BNEF esperam que tanto a energia eólica, quanto a solar, registrem números similares - ou maiores - de megawatts instalados do que no último ano.
Os maiores projetos financiados incluíram o parque eólico offshore de 497 MW de Hohe See na Alemanha, com US$ 1,9 bilhão, e a matriz de energia eólica offshore CPI Binhai H2 da China, com 400 MW, por US$ 911 milhões. Em energia eólica onshore, o maior negócio foi para o portfólio de energia da Texoma, nos EUA, com 500 MW. Em painéis solares fotovoltaicos, a maior transação foi Villanueva no México, enquanto em geotérmica, foi a usina Supreme Energy Muara Laboh de 80 MW e US$ 590 milhões.
A categoria de projetos solares de pequena escala de menos de 1 MW apresentou um recorde de US$ 10,7 bilhões para o primeiro trimestre, 8% acima do mesmo trimestre do ano anterior. O investimento dos mercados de ações para energia limpa saltou 215% em relação ao ano anterior para US$ 2,1 bilhões devido, principalmente, ao reforço de capital da Tesla que captou US$ 977,5 milhões por meio de uma emissão conversível e outros US$ 402,5 milhões por meio de uma emissão secundária de ações.
Além dos recuos apontados nos Estados Unidos e na China, houve uma queda de 91%, para US$ 1,2 bilhão, no Reino Unido, onde não houve nenhum financiamento eólico offshore novo para comparar com o resultado do ano passado. No entanto, o investimento alemão aumentou 96% em relação ao ano anterior com US$ 3 bilhões, enquanto a França cresceu 145%, com US$ 1,1 bilhão, e o Japão 36% com US$ 4,1 bilhões.
Os países em desenvolvimento também tiveram resultados variados no primeiro trimestre. O investimento indiano foi de US$ 2,8 bilhões, com uma queda de apenas 2%, enquanto do México aumentou 47 vezes com US$ 2,3 bilhões e o Brasil caiu 3% com US$ 1,8 bilhão.
Fonte C.E.
Irradiação solar no RJ equivale à média alemã, mostra Atlas do estado
Estudo lançado pelo governo fluminense quer promover o investimento em energia solar fotovoltaica e heliotérmica
Com níveis de insolação variando de 1.460 a 2.010 kWh/m² ao longo do ano, o estado do Rio de Janeiro apresenta um potencial de produção de energia elétrica por fonte solar equivalente ao Alemanha, líder mundial na instalação de sistemas fotovoltaicos e cujo nível de irradiação é de 1.700 kWh/m², em média. Os números constam do Atlas Solar do Estado do Rio de Janeiro, lançado nesta quarta-feira, 19 de abril, pelo governo fluminense com o objetivo de promover o investimento em energia solar fotovoltaica e heliotérmica, desenvolvendo a indústria fotovoltaica local.
No site www.atlasriosolar.com.br, há a possibilidade de fazer o download do Atlas e, através de um simulador, gerar dados sobre tamanho do painel fotovoltaico para um determinado empreendimento, a capacidade de geração e o prazo de retorno do investimento. A simulação está disponível para todos os municípios do estado do Rio, e é voltada para os segmentos residencial, comercial e industrial. A ideia é possibilitar uma avaliação rápida da viabilidade econômica de um investimento em energia solar.
O estudo aponta que a região do Norte Fluminense, parte da Região dos Lagos e o litoral Sul do estado são as áreas com o maior potencial para produção de energia solar fotovoltaica. Mesmo na Região Serrana, área do estado com a menor capacidade de geração solar, a implantação de um sistema fotovoltaico apresenta viabilidade econômica. O Atlas permite calcular a economia nas tarifas de luz com a instalação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede de distribuição, considerando a possibilidade de recebimento de créditos com a venda da produção excedente.
Segundo o Banco de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica, o estado do Rio é o quarto maior em número de instalações fotovoltaicas, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. São 842 empreendimentos em operação somando capacidade total instalada soma 5.322 quilowatts pico (kWp). O maior projeto fotovoltaico do estado é o Maracanã Solar, de 360 kW, instalado pela Light no estádio do Maracanã. O Atlas Solar foi elaborado pelo governo do Rio em parceria com a EDF Norte Fluminense, a PUC-Rio e a EGPEnergia.
Fonte: C.E.
Com níveis de insolação variando de 1.460 a 2.010 kWh/m² ao longo do ano, o estado do Rio de Janeiro apresenta um potencial de produção de energia elétrica por fonte solar equivalente ao Alemanha, líder mundial na instalação de sistemas fotovoltaicos e cujo nível de irradiação é de 1.700 kWh/m², em média. Os números constam do Atlas Solar do Estado do Rio de Janeiro, lançado nesta quarta-feira, 19 de abril, pelo governo fluminense com o objetivo de promover o investimento em energia solar fotovoltaica e heliotérmica, desenvolvendo a indústria fotovoltaica local.
No site www.atlasriosolar.com.br, há a possibilidade de fazer o download do Atlas e, através de um simulador, gerar dados sobre tamanho do painel fotovoltaico para um determinado empreendimento, a capacidade de geração e o prazo de retorno do investimento. A simulação está disponível para todos os municípios do estado do Rio, e é voltada para os segmentos residencial, comercial e industrial. A ideia é possibilitar uma avaliação rápida da viabilidade econômica de um investimento em energia solar.
O estudo aponta que a região do Norte Fluminense, parte da Região dos Lagos e o litoral Sul do estado são as áreas com o maior potencial para produção de energia solar fotovoltaica. Mesmo na Região Serrana, área do estado com a menor capacidade de geração solar, a implantação de um sistema fotovoltaico apresenta viabilidade econômica. O Atlas permite calcular a economia nas tarifas de luz com a instalação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede de distribuição, considerando a possibilidade de recebimento de créditos com a venda da produção excedente.
Segundo o Banco de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica, o estado do Rio é o quarto maior em número de instalações fotovoltaicas, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. São 842 empreendimentos em operação somando capacidade total instalada soma 5.322 quilowatts pico (kWp). O maior projeto fotovoltaico do estado é o Maracanã Solar, de 360 kW, instalado pela Light no estádio do Maracanã. O Atlas Solar foi elaborado pelo governo do Rio em parceria com a EDF Norte Fluminense, a PUC-Rio e a EGPEnergia.
Fonte: C.E.
Banco do Brasil lança linha de financiamento para renováveis no meio rural
BB Agro Energia espera liberar R$ 2,5 bilhões e vai beneficiar pessoas físicas , jurídicas e cooperativas
O Banco do Brasil lançou o BB Agro Energia, um novo programa de linhas de financiamento voltado para o uso de energia renováveis no meio rural, tanto para pessoas físicas, jurídicas e cooperativas. A estimativa é que ela libere R$ 2,5 bilhões em 2017. O programa vai possibilitar a instalação de placas fotovoltaicas, aerogeradores ou biodigestores nos terrenos de modo a reduzir os custos de produção, transformá-los em autoprodutores, transferência de tecnologia ao campo e ampliação dos negócios com o setor agropecuário.
As linhas que englobam o programa são as seguintes: FCO Rural, Inovagro, Investe Agro e Pronamp, para a agricultura empresarial; Pronaf Eco, para a agricultura familiar; e Pronaf Agroindústria e Prodecoop, para cooperativas agropecuárias. As taxas variam de 2,5% até 12,75% ao ano e o prazo médio de 10 anos. O financiamento pode ir até 100% do projeto.
De acordo com o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia, o programa representa uma evolução para o financiamento da fonte, uma vez que o BB Agro Energia é completamente direcionado para o setor agrícola, além de ser uma ação coordenada. "O programa tem abrangência nacional, agora o foco é o agronegócio brasileiro. Isso é muito sinérgico", afirma. O aspecto da sustentabilidade no campo também foi elogiado pelo presidente da associação. Ele também lembrou que A Absolar vem há dois anos debatendo com banco a implantação de linhas de crédito para o setor. A associação também atua junto ao banco para a abertura de uma linha de financiamento para consumidores na área urbana.
Áreas como suinocultura e avicultura, que tem consumo de energia bastante elevado poderão se beneficiar das linhas. Para obter o financiamento, é necessário que os projetos devam ter até 1 MW. O financiamento também poderá comtemplar equipamentos que vão atuar de forma isolada em uma propriedade, não precisando estar conectado à rede.
Fonte: C.E.
O Banco do Brasil lançou o BB Agro Energia, um novo programa de linhas de financiamento voltado para o uso de energia renováveis no meio rural, tanto para pessoas físicas, jurídicas e cooperativas. A estimativa é que ela libere R$ 2,5 bilhões em 2017. O programa vai possibilitar a instalação de placas fotovoltaicas, aerogeradores ou biodigestores nos terrenos de modo a reduzir os custos de produção, transformá-los em autoprodutores, transferência de tecnologia ao campo e ampliação dos negócios com o setor agropecuário.
As linhas que englobam o programa são as seguintes: FCO Rural, Inovagro, Investe Agro e Pronamp, para a agricultura empresarial; Pronaf Eco, para a agricultura familiar; e Pronaf Agroindústria e Prodecoop, para cooperativas agropecuárias. As taxas variam de 2,5% até 12,75% ao ano e o prazo médio de 10 anos. O financiamento pode ir até 100% do projeto.
De acordo com o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia, o programa representa uma evolução para o financiamento da fonte, uma vez que o BB Agro Energia é completamente direcionado para o setor agrícola, além de ser uma ação coordenada. "O programa tem abrangência nacional, agora o foco é o agronegócio brasileiro. Isso é muito sinérgico", afirma. O aspecto da sustentabilidade no campo também foi elogiado pelo presidente da associação. Ele também lembrou que A Absolar vem há dois anos debatendo com banco a implantação de linhas de crédito para o setor. A associação também atua junto ao banco para a abertura de uma linha de financiamento para consumidores na área urbana.
Áreas como suinocultura e avicultura, que tem consumo de energia bastante elevado poderão se beneficiar das linhas. Para obter o financiamento, é necessário que os projetos devam ter até 1 MW. O financiamento também poderá comtemplar equipamentos que vão atuar de forma isolada em uma propriedade, não precisando estar conectado à rede.
Fonte: C.E.
Leilão inverso será realizado até 31 de agosto, diz MME
Intenção do governo é permitir que agentes desistam de projetos com contratos de energia de reserva por meio de um processo competitivo
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20 de abril, a Portaria no. 151 que traz as diretrizes para a realização do inédito leilão inverso, cujo objetivo é descontratar projetos de energia de reserva. O certame deverá ser realizado até 31 de agosto deste ano.
A intenção do governo é permitir, por meio de um processo competitivo, que agentes desistam de projetos já contratados, mas que hoje se tornaram economicamente difíceis de serem viabilizados. O distrato estará condicionado ao pagamento de um prêmio em dinheiro por parte dos agentes de geração em favor do governo. O leilão inverso vem sendo gestado pelo governo desde o final do ano passado. A ideia é eliminar os "projetos de papel" para conhecer a real oferta de energia do sistema. Atualmente, o setor convive com um excesso de contratos que distorcem a real oferta de energia.
Os Contratos de Energia de Reserva (CER) são compras feitas pelo governo via leilão para dar segurança ao sistema elétrico nacional, portanto, não guardam relação direta com a demanda de mercado. De acordo com a Portaria, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será a responsável por elaborar o edital do certame. O MME definirá o limite máximo de energia a ser descontratada com base em estudos feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os quais deverão considerar o atendimento aos requisitos de segurança no fornecimento do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Poderão participar do certame empreendimentos com contratos do tipo CER que não tenham iniciado o processo de comissionamento. Os agentes participantes deverão ofertar um "lance prêmio", em Reais por MWh, para cada projeto que queiram descontratar. O MME selecionará as propostas observando o critério de diferenciação das fontes energéticas. Para fins de classificação, o lance prêmio será acrescido do preço de venda da energia, atualizado pelo índice previsto no CER para o mês anterior ao de realização do leilão, compondo o lance final. Os lances finais serão ordenados de forma decrescente, do maior para o menor, tendo prioridade na descontratação a proposta com maior lance final. Em caso de empate, o desempate será realizado pelo maior preço contratual, seguido pela maior quantidade contratada e, caso persista o empate, por seleção randômica.
A consultoria Thymos Energia estima que o leilão de descontratação de energia de reserva deve movimentar 1.500 MW médios, principalmente usinas eólicas e solares de pequeno porte. O cálculo considera o volume de projetos contratados nos últimos anos e que não estão sendo implantados no ritmo adequado. A viabilização dessas usinas com problemas demandaria investimentos de R$ 3 bilhões.
Fonte: C.E.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Energia renovável cresce para um futuro promissor
SEGUNDO ESTUDO DA AGÊNCIA, 161 GW FORAM ACRESCIDOS NO ANO PASSADO, SENDO A MAIOR PARTE NA ÁSIA E ORIUNDA DE FONTE SOLAR
A capacidade de geração de energia renovável no mundo em 2016 aumentou em 161 GW, tornando o ano o de maior acréscimo de capacidade instalada em fontes limpas. O levantamento foi divulgado na última quinta-feira (30) pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e compõe o estudo “Estatísticas de Capacidade Energética Renovável 2017”, cuja estimativa é que, no final do ano passado, a capacidade instalada de geração renovável do mundo tenha atingido 2.006 GW, com um forte crescimento da fonte solar.
Os novos dados da Irena mostram que a expansão do ano passado aumentou a capacidade de energia renovável do mundo em 8,7%, com um recorde de 71 GW de energia solar nova liderando esse crescimento. O ano de 2016 foi o primeiro desde 2013 em que a expansão da geração solar ultrapassou a da energia eólica, que aumentou 51 GW. As capacidades de energia hidrelétrica e biomassa aumentaram 30 GW e 9 GW respectivamente, enquanto a da energia geotérmica aumentou pouco menos de 1 GW.
A região que mais acresceu geração renovável em 2016 foi a Ásia, respondendo por 58% das adições registradas entre janeiro e dezembro. Com isso, o continente chegou a 41% da capacidade total instalada renovável no mundo – ou 812 GW. A África instalou 4,1 GW de nova capacidade em 2016, o dobro de 2015. De acordo com o estudo da Irena, a capacidade de energia elétrica renovável fora da rede atingiu 2.800 MW ao final de 2016, sendo cerca de 40% da eletricidade off-grid vindo de energia solar e 10% pela energia hidrelétrica.
Fonte: Agência CanalEnergia
A capacidade de geração de energia renovável no mundo em 2016 aumentou em 161 GW, tornando o ano o de maior acréscimo de capacidade instalada em fontes limpas. O levantamento foi divulgado na última quinta-feira (30) pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e compõe o estudo “Estatísticas de Capacidade Energética Renovável 2017”, cuja estimativa é que, no final do ano passado, a capacidade instalada de geração renovável do mundo tenha atingido 2.006 GW, com um forte crescimento da fonte solar.
Os novos dados da Irena mostram que a expansão do ano passado aumentou a capacidade de energia renovável do mundo em 8,7%, com um recorde de 71 GW de energia solar nova liderando esse crescimento. O ano de 2016 foi o primeiro desde 2013 em que a expansão da geração solar ultrapassou a da energia eólica, que aumentou 51 GW. As capacidades de energia hidrelétrica e biomassa aumentaram 30 GW e 9 GW respectivamente, enquanto a da energia geotérmica aumentou pouco menos de 1 GW.
A região que mais acresceu geração renovável em 2016 foi a Ásia, respondendo por 58% das adições registradas entre janeiro e dezembro. Com isso, o continente chegou a 41% da capacidade total instalada renovável no mundo – ou 812 GW. A África instalou 4,1 GW de nova capacidade em 2016, o dobro de 2015. De acordo com o estudo da Irena, a capacidade de energia elétrica renovável fora da rede atingiu 2.800 MW ao final de 2016, sendo cerca de 40% da eletricidade off-grid vindo de energia solar e 10% pela energia hidrelétrica.
Fonte: Agência CanalEnergia
ENERGIELABOR: Laboratório pioneiro em energia solar fotovoltaica
Saiba mais sobre um dos sistemas fotovoltaicos mais antigos da Alemanha, que já ultrapassou em mais de dez anos sua vida útil.
Muitas vezes o que se ouve é que a vida útil de um sistema fotovoltaico é de 25 anos. Porém essa é apenas uma expectativa do fabricante. Um sistema bem dimensionado, de boa qualidade e bem cuidado pode durar mais de 30 anos, como é o caso dos módulos presentes no Energielabor, um laboratório da Universidade de Oldenburg na Alemanha. O sistema fotovoltaico no Energielabor é o mais antigo do país e provavelmente um dos mais antigos do mundo ainda em operação.
Os 336 módulos da Universidade de Oldenburg criaram a oportunidade de analisar a vida útil de células solares, assim como estudar o cálculo de eficiência econômica dessa tecnologia. Os módulos já passaram em mais de dez anos o “prazo de validade” e, ainda que não tenham o mesmo desempenho, continuam gerando eletricidade para o laboratório.
Muitas vezes o que se ouve é que a vida útil de um sistema fotovoltaico é de 25 anos. Porém essa é apenas uma expectativa do fabricante. Um sistema bem dimensionado, de boa qualidade e bem cuidado pode durar mais de 30 anos, como é o caso dos módulos presentes no Energielabor, um laboratório da Universidade de Oldenburg na Alemanha. O sistema fotovoltaico no Energielabor é o mais antigo do país e provavelmente um dos mais antigos do mundo ainda em operação.
Os 336 módulos da Universidade de Oldenburg criaram a oportunidade de analisar a vida útil de células solares, assim como estudar o cálculo de eficiência econômica dessa tecnologia. Os módulos já passaram em mais de dez anos o “prazo de validade” e, ainda que não tenham o mesmo desempenho, continuam gerando eletricidade para o laboratório.
Verifica-se que existem dois fatores principais que limitam a vida útil dos sistemas fotovoltaicos: as características do semicondutor utilizado na célula solar e a proteção contra intempéries ambientais e acidentes. Para as células de Oldenburg o material usado foi o silício, um semicondutor durável e que não sofre muitas alterações ao longo do tempo. Ainda hoje o silício é o metal que compõe grande parte dos paineis fotovoltaicos.
No que diz respeito à proteção, o uso de coberturas de vidro, conexões de cabos e revestimento plástico são necessários, mas devem ser analisados periodicamente. Afinal, assim como qualquer outro produto, o sistema tem seu processo de degradação!
Para compreender o real estado dos módulos do Energielabor, e criar precedentes sobre a vida útil de sistemas fotovoltaicos, foram feitas medições contínuas em laboratório . Os resultados foram surpreendentes, como reportado pela Universidade de Oldenburg. Em artigo publicado, concluiu-se que “prevendo os desvios habituais das especificações do fabricante, que são destinadas a um desempenho operacional ideal pouco realista, após 35 anos de operação os módulos exibiram apenas alterações mínimas em relação aos parâmetros-chave.”.
São estudos como esse que fazem com que a energia solar fotovoltaica seja mais competitiva e ganhe mercado. Desde a instalação do sistema de Oldenburg houveram grandes avanços no campo da energia fotovoltaica. Os módulos disponíveis atualmente são quase duas vezes mais eficientes que os do “Energielabor” e os custos de implementação e da eletricidade gerada pela tecnologia diminuíram consideravelmente. Assim, o potencial de desenvolvimento é visível.
O crescimento do mercado no ano de 2015 foi equivalente a toda a capacidade acumulada instalada dos últimos dez anos. A energia solar fotovoltaica é a fonte renovável que mais cresce em capacidade no mundo além de ser a que mais emprega novos postos (Renewables 2016: Global Status Report – REN 21). E o Brasil não fica para trás, apresentando dados incríveis na geração distribuída. O número de novas instalações de micro e minigeração registrado em 2017 está quase alcançando o número total do ano anterior.
É dessa forma, com estudos, pesquisas e incentivos, que a energia solar fotovoltaica tem sua participação no mercado mundial, sendo uma das soluções para a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
Fonte: Solstício
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