sábado, 25 de março de 2017

Café com Energia recebe presidente executivo da Absolar

O Núcleo de Energia da FIEC, em parceria com o Núcleo de Economia e Estratégia e All About Eventos, realizou nesta sexta-feira (24) mais uma edição do evento Café com Energia. A manhã dedicada ao debate sobre o setor energético brasileiro contou com a palestra de Rodrigo Lopes Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com o tema “Energia Solar Fotovoltaica: Panorama, Oportunidades e Desafios”.

O Secretário Adjunto de Energia, Mineração e Telecomunicações, Renato Rolim, participou da programação e mencionou os esforços do Governo do Estado em criar um cenário positivo para os investimentos em energia solar. Nicole Barbosa, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), presente ao evento, reforçou a intenção de incentivar não apenas a instalação de usinas, mas também a cadeia produtiva, com a atração de industriais de componentes.
Sauaia apresentou a Absolar, uma entidade criada em 2013 com o objetivo de coordenar, representar e defender os interesses de seus associados quanto ao desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil.
Na sequência, o palestrante falou do compromisso assumido pelo Brasil em reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 37% até 2025. Nesse sentido, os investimentos em energias limpas devem crescer de forma ainda mais significativa. Segundo Sauaia, até 2030, a energia solar fotovoltaica será uma das formas mais baratas de gerar energia elétrica no mundo. Ele ressaltou ainda o potencial técnico solar da região Nordeste e apresentou dados sobre os projetos cearenses. Atualmente, o Ceará ocupa a 8ª posição no ranking nacional em número de projetos fotovoltaicos, mas em termos de potência instalada o estado salta para a 2ª colocação.

FIEC online

segunda-feira, 20 de março de 2017

Geração distribuída atinge 100 megawatts e passa de 8,8 mil sistemas fotovoltaicos no Brasil, aponta ABSOLAR

Dentre as unidades consumidoras beneficiadas por sistemas solares fotovoltaicos a maior parcela é de residências, que representam 77,5% do total.

A geração distribuída a partir de fontes renováveis no Brasil, chamada de microgeração e minigeração distribuída, acaba de ultrapassar a marca histórica de 100 megawatts (MW) instalados. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os sistemas solares fotovoltaicos instalados em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural já representam mais de 99% destas instalações de microgeração e minigeração distribuída no país.
O Brasil possui atualmente 8.931 sistemas conectados à rede, que proporcionam economia na conta de luz dos consumidores e beneficiam um total de 9.919 unidades consumidoras espalhadas pelo território nacional. Dos 100 MW instalados, 67,7 MW são provenientes da fonte solar fotovoltaica, totalizando 8.832 sistemas, que representam mais de R$ 540 milhões em investimentos no país.
Segundo o presidente da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, o potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica, já parcialmente mapeado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), representa mais de 164 gigawatts (GW) considerando apenas os telhados de residências. “Isso significa que, se aproveitarmos os telhados de residências brasileiras com geração distribuída solar fotovoltaica, a energia elétrica gerada seria capaz de abastecer 2,3 vezes toda a demanda residencial do país”, comenta Sauaia.
“Se adicionarmos a estes cálculos os edifícios comerciais, industriais, públicos e rurais, o potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica será multiplicado e crescerá diversas vezes. Ou seja, tanto pelo potencial da geração centralizada quanto da geração distribuída, no que depender da fonte solar fotovoltaica, não ficaremos sem energia elétrica tão cedo”, conclui.
Dentre as unidades consumidoras beneficiadas por sistemas solares fotovoltaicos a maior parcela é de residências, que representam 77,5% do total, seguida de comércios (17%), indústrias (2,2%), consumidores rurais (1,8%) e consumidores do poder público, incluindo iluminação e serviço público (1,5% no total).

Setor energético

sexta-feira, 10 de março de 2017

4 Charts Explaining Latin America’s Impending Solar Boom

Annual installations are on track to more than double by 2021. Here’s why.

Latin America is making its mark on the global solar map.
In 2010, the region barely had a solar market to speak of. In 2021, the region is expected to have more than 40 gigawatts of installed solar capacity, according to the latest edition of GTM Research’s Latin America PV Playbook.
This year, the region is expected to boost its share of global PV demand to more than 6.2 percent, up from around 2.4 percent in 2016, and virtually no solar demand just a few years earlier. The report projects strong solar growth in several quasmajor Latin American markets, such as Mexico and Chile. At the same time, new markets like Argentina and Colombia are emerging, while regional giant Brazil is poised to bounce back after a lackluster year.
What exactly has been driving this growth, and where are things headed? We outline four major trends from the Latin America PV Playbook.

Solar prices plummet in Latin American auctions

New Services and Products Share Real-Time Distributed Data Across the Grid

Distributed generation is starting to gain a larger share of Latin America’s solar market, particularly in Mexico and Brazil, where net metering and other incentives are in place. However, utility-scale solar is the primary market driver due to a rapidly declining price trend.
Chile’s August national supply auction could be pegged as a turning point in Latin America’s solar journey. In the second half of 2016, Chile’s solar auction prices reached a new low, not only Latin America, but globally, at $29 per megawatt-hour.
A dry year last year caused hydroelectric generation to fall, leading to a higher average spot price on Chile’s central grid and an easier price target for utility-scale solar to hit. “A worsening 2016 drought improved market conditions for existing PV projects while strengthening confidence for other project developers that they will be able to secure better returns on future projects,” the report states.

While Chile is home to some of the most competitively priced solar, El Salvador has also seen prices dramatically decline in recent years, and saw solar PV overtake other clean energy sources, such as wind.
Argentina is not far behind, and GTM Research expects that the next RenovAR auction will yield PPA prices lower than $50 per megawatt-hour. In Mexico, where there was concern solar wouldn’t be able to compete with other resources, PV prices have hit levels as low as $33 per megawatt-hour.
But low PV prices, while so far positive for solar deployment, pose a challenge to developers trying to finance low rate return projects. However, the introduction of tax reforms, partnerships with development banks and funds for renewable-specific projects, and economic recovery at a broader level is helping sustain regional renewable energy investment in 2017.

Multi-gigawatt pipelines in Chile, Mexico and Brazil


The fall in prices and a concurrent increase in demand have resulted in multi-gigawatt pipelines in Chile, Mexico and Brazil.
Despite being hit by political and economic firestorms last year, Brazil is still expected to command a top-five share of PV demand in Latin America for the near term. Brazil’s PV market added upward of 267 megawatts in PV capacity in 2016, but it will soon lose ground to its neighbors if recent economic and demand trends do not reverse, said Manan Parikh, solar analyst and author of the Latin America Playbook.
Chile is currently the leader of cumulative PV installed in Latin America, but in 2017 the country will experience a down year and cede its top standing, according to Parikh. Even though Chile has a few more projects of over 50 megawatts in the pipeline, the projects will wait to connect to an already congested grid.
Mexico has the largest contracted pipeline in the entire region, with over 4 gigawatts of solar contracted out through 2018-2019, with upcoming clean energy targets of 25 percent by 2018, 30 percent by 2021, and 35 percent by 2024.

Nearly half of Latin American PV will be installed in Mexico in 2017


There was doubt as to whether Mexico’s proposed energy transition would pan out to the benefit of solar, and whether PV would be able to compete with other energy sources like wind and natural gas. But these apprehensions were alleviated when PV emerged as the overwhelming winner in 2016 utility auctions, totaling 4.2 gigawatts of capacity at prices as low as $33 per megawatt-hour.
The country is supported on the utility-scale side by supply auctions, and distributed generation is supported by recently revised net billing and net metering regulations.
Distributed generation took almost a third of Mexico’s solar market share at close to 50 megawatts last year year. Only 0.23 percent of Mexico’s distributed generation market has been penetrated to date, against a 5 percent target, leaving room for more progress particularly if the peso is able to recover from a slump.

The country’s Energy Secretariat recently reported that more than 5,900 megawatts (AC) of PV will be installed by the end of 2019, but GTM Research’s forecasts (given in DC) for the same time period see a possibility of 16 percent more solar installed in the timeframe, with the promise of small power producers and distributed generation segments seeing significant growth outside of the auctions. The Federal Electricity Commission in Mexico continues to raise tariffs for certain residential and commercial customers, expanding the potential pool of customers.

Latin America to reach 10% of global PV demand by 2020

In light of these developments, the Latin American market is on track to grow exponentially, with a cumulative forecast of 41 gigawatts of PV demand installed between 2016 and 2021. Annual installations are on track to more than double over the same period. By the end of the decade, Latin America will represent 10 percent of global PV demand. 
However, rapid growth is not guaranteed. A couple of negative influences could crank the trend in the opposite direction. Financing for low rate of return projects could remain a barrier for developers, slowing overall deployments. Currency depreciation in Mexico and Brazil could also sway the trends the other way.

GTM

Absolar acredita que Fórum Iberoamericano Fotovoltaico contribuirá para o avanço da fonte solar no Brasil

Associação brasileira é cocriadora do grupo de sete entidades setoriais nacionais que busca a troca de conhecimentos e informações

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, a criação do Fórum Iberoamericano Fotovoltaico, anunciado recentemente pela União Espanhola Fotovoltaica (UNEF), é um passo importante em prol do desenvolvimento da energia solar fotovoltaica na América Latina e na Península Ibérica.
Segundo o executivo, o fórum contribuirá para a construção de cooperações, parcerias e sinergias entre as associações fotovoltaicas da região, permitindo o compartilhamento de conhecimentos e melhores práticas. "Os principais analistas de mercado apontam a América Latina como uma das regiões de maior potencial de crescimento para o setor nos próximos anos, com destaque para o Brasil", comenta Sauaia.
"Como representante do setor solar fotovoltaico brasileiro, a Absolar trabalhará em sintonia com as demais associações participantes, trazendo as experiências brasileiras e aprendendo com as dos países envolvidos, de modo a acelerar a adoção da tecnologia solar fotovoltaica nestas regiões”, acrescenta.
O Fórum Iberoamericano Fotovoltaico congrega sete associações do setor solar fotovoltaico da América Latina e Península Ibérica, representando os seguintes mercados: Argentina, Brasil, Chile, Cuba, Espanha, México, Portugal. O fórum possui o objetivo de promover o desenvolvimento da energia solar nestas regiões, a partir da troca de experiências e consolidação de melhores práticas nacionais e internacionais.
“O Fórum representa uma importante ferramenta para a estruturação de redes e sinergias institucionais, capazes de contribuir com solidez para a ampliação e o fortalecimento do setor solar fotovoltaico, a nível regional e internacional. Trata-se de uma iniciativa colaborativa que busca, em última análise, apoiar o esforço mundial na transição para uma economia de baixo carbono, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e combatendo as mudanças climáticas, usando como ferramenta a energia solar fotovoltaica, uma tecnologia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental”, comenta o presidente da Absolar.


Canal Energia

domingo, 5 de março de 2017

Brasil terá 2 maiores usinas de energia solar da América Latina

O Brasil vai abrigar ainda neste ano a primeira e a segunda maiores usinas de energia solar da América Latina.
A maior delas está sendo concluída no Estado do Piauí, a 377 quilômetros da capital, Teresina.
Assim que a usina Nova Olinda começar a funcionar – provavelmente em julho – ela terá capacidade de 292 megawatts e poderá abastecer 300 mil residências com energia limpa.
A obra está sendo tocada pela empresa italiana Enel S.P.A, por meio de sua subsidiária Enel Green Power Brasil.
A companhia foi a vencedora do leilão de energia solar promovido pelo governo brasileiro em agosto de 2015.
A obra está estimada em US$ 300 milhões, o equivalente a quase R$ 1 bilhão, de acordo com a companhia.

Segunda maior

A Usina de Ituverava, na Bahia, é outro projeto assinado pela empresa italiana de energias renováveis Enel Green Power e deverá ficar pronta antes.
A direção da empresa prevê iniciar sua produção “em poucas semanas”, disse este mês o presidente da empresa, Francesco Venturini, em uma rede social.
A usina começou a ser construída em dezembro de 2015 na cidade de Tabocas do Brejo Velho, a 800 quilômetros de Salvador e também promete estar a todo vapor agora em 2017.
Com capacidade de 254 megawats, a produção anual de energia da Usina de Ituverava deve ser de 500 GWh (gigawatts/hora) de eletricidade.
Ela deverá receber investimentos totais de cerca de 1,2 bilhão de reais, ou 400 milhões de dólares.
A ideia é que o empreendimento possa ajudar a suprir, de forma sustentável, o aumento da demanda energética do Brasil, que deve subir em média 4% ao ano até 2020.

A Voz De Petropolis

sábado, 4 de março de 2017

Brazil cancels only solar and wind auction of 2016

The Ministry of Mines and Energy called off its 2nd Reserve Energy auction after an expected power oversupply in the country. After solar was removed from Brazil’s first reserve auction of 2016 in July, the second auction for wind and solar was then set back to 19 December and has now been removed altogether.
Source: PVT



Chile expected to add 1.5GW of renewables in 2017

Chile is forecast to add 1.5GW of new renewable energy capacity in 2017, according to Carlos Finat, the executive director of ACERA.
As of 31 December 2016, the Chilean electricity system had 4,150MW of renewables installed, surpassing 1GW of solar at the beginning of 2016.
ACERA expects renewable deployment in 2017 to maintain a growth rate milar to that of 2016 and predicts that renewablesgeneration will reach 30% in 2030 and 100% by 2050.
Source: PVT

Mexico solar to increase 20-fold by 2019

Mexican PV is set to increase 20 times the current installed capacity by the end of 2019, the country’s energy secretary (SENER) has said.
In a Progress Report, SENER said that Mexico reached an installed capacity of 20,160MW of clean energy in H1 2016, representing over28% of the total national capacity; growing by 6.29% compared toH1 2015. Solar was the winning clean technology overall, growing by 100MW by June 2016 with a projection to reach 5.4GW by the end of 2019 due to projects won in the first and second energy auctions.

Source: PVT