O 6° Leilão de Energia de Reserva, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel e operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE nesta sexta-feira (31/10), contratou 1.658,7 MW* em novos projetos de parques eólicos e usinas, totalizando 62 empreendimentos.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Vencedores do leilão de geração de energia solar terão linha financeira do BNDES
Atendendo à estratégia de fomentar novas fontes sustentáveis e alternativas de energia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou hoje (12) as condições de apoio financeiro para os vencedores do primeiro leilão de reserva de geração de energia elétrica a partir da luz solar, previsto para 31 de outubro próximo. O empréstimo será concedido a empresas com sede e administração no Brasil, tanto de capital nacional como estrangeiro, e a pessoas jurídicas de direito público.
Segundo o BNDES, poderão se candidatar ao financiamento os projetos ganhadores do leilão que utilizarem parcelas maiores de conteúdo nacional, ou seja, que incluam um maior número de equipamentos fabricados no país, e que estejam adequados à nova metodologia de credenciamento.
Uma das exigências é que haja a nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do período de implementação do plano, disse a estatal. Estratégia semelhante foi adotada pelo banco para estimular a construção de parques eólicos (geração de energia a partir dos ventos) e a sua cadeia de fornecedores de equipamentos e tecnologia.
O banco anunciou também a nova metodologia para credenciamento do conteúdo local de módulos e sistemas fotovoltaicos, que objetiva desenvolver a cadeia de fornecedores nacionais de equipamentos para empreendimentos elétricos oriundos de fonte solar.
Segundo informou o BNDES, a nova metodologia estabelece que a participação do banco no apoio aos empreendimentos vencedores do leilão “crescerá proporcionalmente ao número de processos industriais e componentes incorporados no Brasil”. O banco acredita que a nova metodologia permitirá que haja o desenvolvimento da cadeia industrial para a produção de componentes fotovoltaicos, inexistente atualmente no país.
Os recursos serão concedidos por meio do BNDES Finem - com custo financeiro de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada pelo banco em suas operações, hoje da ordem de 5% ao ano - e do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) - cujo custo financeiro é 0,1% ao ano.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-08/vencedores-do-leilao-de-geracao-de-energia-solar-serao-apoiados-pelo-bndes
Segundo o BNDES, poderão se candidatar ao financiamento os projetos ganhadores do leilão que utilizarem parcelas maiores de conteúdo nacional, ou seja, que incluam um maior número de equipamentos fabricados no país, e que estejam adequados à nova metodologia de credenciamento.
Uma das exigências é que haja a nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do período de implementação do plano, disse a estatal. Estratégia semelhante foi adotada pelo banco para estimular a construção de parques eólicos (geração de energia a partir dos ventos) e a sua cadeia de fornecedores de equipamentos e tecnologia.
O banco anunciou também a nova metodologia para credenciamento do conteúdo local de módulos e sistemas fotovoltaicos, que objetiva desenvolver a cadeia de fornecedores nacionais de equipamentos para empreendimentos elétricos oriundos de fonte solar.
Segundo informou o BNDES, a nova metodologia estabelece que a participação do banco no apoio aos empreendimentos vencedores do leilão “crescerá proporcionalmente ao número de processos industriais e componentes incorporados no Brasil”. O banco acredita que a nova metodologia permitirá que haja o desenvolvimento da cadeia industrial para a produção de componentes fotovoltaicos, inexistente atualmente no país.
Os recursos serão concedidos por meio do BNDES Finem - com custo financeiro de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada pelo banco em suas operações, hoje da ordem de 5% ao ano - e do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) - cujo custo financeiro é 0,1% ao ano.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-08/vencedores-do-leilao-de-geracao-de-energia-solar-serao-apoiados-pelo-bndes
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
A guerra contra o carro elétrico
Peugeot, Citroën e Renault topam desafio de criar carros que fazem 50 km/l
- Renault, Citroën e Peugeot miram o infinito e fogem do posto de gasolina
Após fracassos nos anos 1990 e 2000, a indústria automotiva finalmente conseguiu estabelecer um cronograma para o desenvolvimento de modelos com propulsão alternativa, os chamados "carros verdes", na última década. Até pouco tempo atrás, porém, acreditava-se que a estrada para atender a demanda crescente da sociedade por modelos sustentáveis (ou menos poluentes e beberrões), bem como as pesadas exigências governamentais, passaria por carros híbridos (motor a combustão + motor elétrico) para chegar, finalmente, aos elétricos e à sonhada "emissão zero".
Pois o futuro parece ter mudado. As marcas francesas, anfitriãs do Salão de Paris, estão provando que podem chegar ao mesmo objetivo usando apenas motores a gasolina/diesel mais inteligentes que os atuais - e compressores de ar.
E qual seria a vantagem de trocar o rumo dos modelos elétricos pelo de modelos híbridos tocados a combustível e ar? A mais elementar de todas: sairia mais barato para todo mundo -- governo, fabricantes e consumidores.
Pois o futuro parece ter mudado. As marcas francesas, anfitriãs do Salão de Paris, estão provando que podem chegar ao mesmo objetivo usando apenas motores a gasolina/diesel mais inteligentes que os atuais - e compressores de ar.
E qual seria a vantagem de trocar o rumo dos modelos elétricos pelo de modelos híbridos tocados a combustível e ar? A mais elementar de todas: sairia mais barato para todo mundo -- governo, fabricantes e consumidores.
Executivos de Peugeot e Citroën explicaram a UOL Carros que o desenvolvimento de modelos híbridos que apresentem o baixíssimo consumo de 50 km/l (2 litros por 100 km, no padrão europeu) foi proposto pelo governo francês. Os primeiros modelos devem estar prontos até 2018, e o mercado deve recebê-los a partir de 2020.
Na verdade, a França quer mostrar ao mundo que pode ser o país mais limpo e inovador da Europa quando o assunto é o transporte rodoviário. Em discurso recente, o primeiro-ministro francês Jean-Marc Ayrault afirmou que é preciso que os modelos do futuro cuidem bem do meio ambiente, com emissões de gases poluentes e agentes do efeito estufa reduzidas quase pela metade em relação ao nível proposto para os demais países (de 95 g para 50 g de CO2/km).
Além disso, deveriam ser benéficos ao consumidor, com "número mágico" de consumo reduzindo a conta do posto de gasolina de modo muito mais efetivo que o proposto para o resto do continente (carros eficientes atuais, com motores a diesel ou a gasolina reforçados por turbo e injeção direta, não fazem mais de 25 km/l, mas chegariam a algo perto dos 30 a 35 km/l). Por fim, deveriam ser conectados: com gerenciamento online, que permite saber onde os carros estão e quais rotas estão livres ou congestionadas, fica mais fácil evitar que veículos fiquem parados, queimando combustível sem sair do lugar.
Além disso, deveriam ser benéficos ao consumidor, com "número mágico" de consumo reduzindo a conta do posto de gasolina de modo muito mais efetivo que o proposto para o resto do continente (carros eficientes atuais, com motores a diesel ou a gasolina reforçados por turbo e injeção direta, não fazem mais de 25 km/l, mas chegariam a algo perto dos 30 a 35 km/l). Por fim, deveriam ser conectados: com gerenciamento online, que permite saber onde os carros estão e quais rotas estão livres ou congestionadas, fica mais fácil evitar que veículos fiquem parados, queimando combustível sem sair do lugar.
A vantagem de todos estes projetos sobre os elétricos estaria na enorme autonomia (modelos dependentes de baterias ainda são limitados a percursos que não ultrapassem os 150 km de distância, de preferência em locais planos) e no preço menor na hora da compra. Elétricos costumam usar como "propaganda" o fato de terem custo de recarga menor, em relação ao litro de diesel (aqui na Europa) ou gasolina.
E aí entra o fator decisivo dos carros híbridos movidos também a ar comprimido: primeiramente, existe posto de combustível em todo canto, enquanto postos de recarga elétrica ainda são raros em algumas regiões; depois, aparece o fato quase incontestável de que nada é mais abundante e barato que o ar.
E aí entra o fator decisivo dos carros híbridos movidos também a ar comprimido: primeiramente, existe posto de combustível em todo canto, enquanto postos de recarga elétrica ainda são raros em algumas regiões; depois, aparece o fato quase incontestável de que nada é mais abundante e barato que o ar.
GÁS TOTAL ATÉ NO BRASIL
A alternativa serviria até para a atual realidade brasileira. Com escassez de pontos de recarga e temor de pico de demanda maior que a produção, o governo liberou incentivos apenas a modelos que não dependam de tomadas para recarregar a energia da parte elétrica e que custem até R$ 150 mil. Assim, o Toyota Prius (que tem venda restrita e custa pouco mais de R$ 120 mil) se beneficia, mas o plug-in BMW i3 (liberado a quem pode pagar cerca de R$ 230 mil) não. Como não têm baterias elétricas que precisem ser recarregadas, carros a ar poderiam entrar na lista do benefício.
A alternativa serviria até para a atual realidade brasileira. Com escassez de pontos de recarga e temor de pico de demanda maior que a produção, o governo liberou incentivos apenas a modelos que não dependam de tomadas para recarregar a energia da parte elétrica e que custem até R$ 150 mil. Assim, o Toyota Prius (que tem venda restrita e custa pouco mais de R$ 120 mil) se beneficia, mas o plug-in BMW i3 (liberado a quem pode pagar cerca de R$ 230 mil) não. Como não têm baterias elétricas que precisem ser recarregadas, carros a ar poderiam entrar na lista do benefício.
"Ainda não há planos de ter este tipo de modelo no Brasil, eles não são realidade mesmo por aqui, só em 2018, mas é correto pensar que seriam beneficiados pela isenção do imposto de importação caso chegassem ao país", afirmou uma fonte ligada à Citroën. "Além disso, seriam perfeitos para a realidade brasileira: ar tem em todo lugar e o motor a combustão poderia muito bem ser flex", completou.
UOL Carros lista abaixo os conceitos mais promissores mostrados no Salão de Paris 2014:
Murilo Góes/UOL
1. Peugeot 208 Hybrid Air 2LEste conceito para ser o mais interessante por ser derivado de um carro compacto (ou seja, com preço inicial menor) e que existe também no Brasil.
A dieta restrita fez o conceito perder 100 kg em relação ao 208 que você tem na garagem: substituição do aço por materiais mais resistentes e leves como alumínio, compósitos de carbono e plástico e reestruturação do processo de produção convencional. "Mudamos até composição dos dutos de fluidos, do cano de escape e de plásticos no interior da cabine, ou mesmo o número de grampos para sustentar um painel, sem que isso implique num produto de menor qualidade, pelo contrário", disse um executivo da marca. As rodas também são diferentes: fechadas e com baixíssima resistência ao rodar.
O motor a gasolina tem 1,2 litros, três cilindros (família PureTech), 82 cv de potência e é construído com componentes de baixo atrito. Acoplados, estão dois cilindros (um de ar comprimido, sob a cabine, outro de baixa pressão, junto ao eixo traseiro, unidos por bomba e sistema hidráulico), que se enchem e esvaziam em questão de 10 segundos e permitem rodar na cidade sem qualquer custo ou emissão (não são, porém, ideais para rodovias ou situações que exigem mais força). Tudo é gerenciado por câmbio manual de cinco marchas. Promete rodar, como o nome diz, 100 quilômetros usando 2 litros de gasolina, ou seja, consumo de 50 km/l.
O ponto negativo é que as soluções apresentadas ainda encarecem bastante esta versão. A expectativa é que o custo caia conforme produção e demanda subam.
Murilo Góes/UOL
2. Citroën C4 Cactus Airflow 2LEste misto de hatch médio e monovolume usa as mesmas soluções do 208 Hybrid Air 2L, mas com mais conforto na cabine e visual futurista, pois é derivado do C4 Cactus, uma espécie de C4 Picasso aventureiro que já é vendido pela Citroën na Europa.
Enquanto o conceito do 208 é um compacto de duas portas, aqui temos um modelo de quatro portas, 4,15 m de comprimento, espaço interno de 2,59 m e porta-malas com 358 litros. Apesar disso, pesa cerca de 100 kg a menos que o C4 Cactus comum e quase 300 kg a menos que o C4 hatch europeu, pelo uso ainda mais extensivo de materiais nobres, substituindo parte de seus painéis de ar (que formam a proteção de portas e para-choques) por células de fibra de carbono, alumínio e policarbonato: a marca afirma que o peso total é de 865 kg, similar a de hatches populares brasileiros como os novos Ford Ka e Fiat Uno ou o Toyota Etios. E isso com quatro estrelas de segurança no Euro NCAP (nota do C4 Cactus, que teoricamente seria menos resistente que o Airflow).
Além disso, o Airflow promete desempenho mais interessante que o 208 2L por ter soluções mais arrojadas de aerodinâmica, como saias laterais, spoilers e defletores móveis. Os freios também são mais eficientes, por serem de alumínio revestidos de carbono (solução que, segundos especialistas, é a mais eficiente e leve da indústria, mas ainda é caríssima, tendendo a baratear em poucos anos).
O problema para o Brasil estaria na inexistência de planos atuais para o C4 Cactus, que usa a plataforma EMP2, modular, ainda ausente nas fábricas da PSA na América Latina (Porto Real/RJ e El Palomar/Argentina).
Murilo Góes/UOL
3. Renault EolabAqui, uma ressalva: dona de um dos maiores planos de produção de elétricos do mundo, ao lado da parceira Nissan, a Renault não iria cometer a incoerência de se desfazer da tecnologia ao atender o plano do governo francês. Assim, como espécie de "compensação", apresentou um protótipo que promete fazer não 50, mas 100 km/l, algo que perto dos modelos atuais parece soar como rodar infinitamente sem reabastecer...
Isso sem dizer o quanto é bonito o conceito Eolab, com carroceria que emula uma bolha de metal líquido em forma de carro, incluindo a estonteante frente de onde brotam prolongamentos que confundem o observador: o que ali é grade frontal e o que é conjunto óptico? A resposta vem só no momento em que alguns elementos se acendem, e outros não.
O lado ruim da história está no preço. Mesmo tendo mesmo tamanho e porte de um Clio IV europeu, um Eolab de produção não sairia por menos de 37 mil euros, segundo especulação da imprensa local. O Clio 1.2 pode ser comprado por cerca de 13 mil (salto de R$ 40 mil para R$ 115 mil, em conversão direta).
A Renault rebate afirmando que o objetivo não é ter o Eolab nas ruas, mas sim fornecer até 100 soluções que poderão ser usadas em diversos carros da marca até 2020. Parabrisas até 2,6 kg mais leve, rodas mais aerodinâmicas, pneus com menor atrito e freios mais leves, eficientes e duráveis se juntam a soluções de revestimento (plásticos com bolhas de ar formam bancos ultrafinos, resistentes e confortáveis), acabamento (superfícies mais leves e que sujam menos), iluminação (luzes fluidas) e design.
Em termos de trem-de-força, temos um motor 3-cilindros a gasolina de 1 litro e 75 cv, um novíssimo câmbio automático de três marchas para pequenas aplicações (extremamente leve em relação ao modelos atuais), e um sistema elétrico que permite condução sem emissões por até 66 km.
Se o futuro é sempre uma incógnita, os planos de Renault e do Grupo PSA e do governo mostram que a França está pelo menos disposta a fazer uma nova revolução na eficiência automotiva.
Fonte:http://carros.uol.com.br
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Custo da energia à vista pode cair 50% em 2015
Mesmo com o baixo nível dos reservatórios hidrelétricos e o regime de chuvas incerto para o próximo verão, o preço spot da energia pode cair cerca de 50% em 2015, segundo projeções de empresas e especialistas do setor. A queda pode ter um efeito, quase na mesma proporção, sobre os custos extras arcados por consumidores, empresas e o Tesouro com a geração contínua das termelétricas para garantir o abastecimento.
A explicação para essa redução é a mudança na metodologia de cálculo do valor máximo para o preço spot da energia, em discussão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Análise feita pelo Valor com base nas 30 contribuições enviadas por agentes do setor à Aneel mostra que grande parte delas sugere a redução do valor máximo do preço spot dos atuais R$ 822 por megawatt-hora para cerca de R$ 400.
Confirmada essa redução, muitos setores econômicos serão beneficiados com um custo menor do insumo. Há consenso entre empresários de que a energia acaba sendo um entrave a investimentos no país. Estudo recém-concluído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados, mostra que o custo da energia elétrica para a indústria de cloro-soda mais que dobrou nos últimos dez anos, alcançando valores comparáveis aos praticados em algumas regiões da Europa, apesar de a geração de energia no Brasil, predominantemente hídrica, ser mais barata que a termelétrica ou nuclear. O aumento, em dólares, foi de 132%, contribuindo para que a produção desses insumos crescesse bem menos que o PIB desde 2003.
O custo menor da energia também ajudaria a conter a inflação, que em setembro voltou a superar o teto da meta, de 6,5%. O IPCA, indicador oficial de preços, atingiu 6,75% em 12 meses, a maior alta desde os 7% registrados em outubro de 2011.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Projeto de microgeração vende energia solar no mercado livre
São Paulo, 25 de Setembro de 2014 - 16:00
São 9 mil painéis fotovoltaicos instalados em condomínios na Bahia
Da redação
Os consumidores de energia elétrica têm, desde 2012, a possibilidade de instalar sistemas próprios, como placas fotovoltaicas ou mini-turbinas eólicas, para produzir a própria eletricidade. A microgeração, regulamentada pela Resolução Normativa 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já ganhou adeptos, e funciona por meio do mecanismo net metering, modalidade em que o consumidor recebe créditos de consumo proporcionais à energia por ele gerada. Mas uma nova forma de viabilizar a microgeração de energia já é realidade na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) desde o início deste ano.
“Temos acompanhado um projeto piloto que consiste na instalação de placas fotovoltaicas em um condomínio residencial para a venda de energia para o sistema. Os montantes de geração têm sido comercializados no âmbito do mercado livre”, explica o gerente executivo de Cadastro e Contratos da CCEE, Marcos Peres.
O projeto, autorizado pela Resolução Autorizativa 4.385/13 da Aneel, consiste na instalação de 9 mil painéis solares nos condomínios Praia do Rodeadouro e Morada do Salitre, ambos em Juazeiro, na Bahia, com um total de 2.103 kWp em potência. Os sistemas de geração são conectados ao sistema da Coelba e possuem equipamentos de medição para apuração dos montantes gerados.
A geração de energia solar pelo projeto piloto será avaliada pela Aneel após o segundo ano de operação, quando o empreendedor responsável, Brasil Solair, deverá encaminhar à agência um relatório sobre o desempenho do sistema de geração, com detalhamento das soluções de medição e comunicação de dados utilizadas; e também relatórios sobre as dificuldades encontradas e análises de custos, benefícios e viabilidade econômica da iniciativa.
Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=17959&id_tipo=3&id_secao=2
Sol poderá ser a maior fonte de eletricidade do mundo até 2050, diz IEA
São Paulo, 29 de Setembro de 2014 - 17:30
Fotovoltaica poderá gerar até 16% da eletricidade do mundo em 2050
Por Wagner Freire
O Sol poderá ser a maior fonte de eletricidade no mundo até 2050, à frente de combustíveis fósseis, eólica, hidrelétrica e nuclear, de acordo com dois relatórios divulgados nesta segunda-feira, (29/9), pela a Agência Internacional de Energia (IEA), na sigla em inglês). Os relatórios mostram que os sistemas fotovoltaicos podem gerar até 16% da eletricidade do mundo em 2050, enquanto a solar térmica concentrada poderia fornecer um adicional de 11%.
Combinadas, essas tecnologias evitariam a emissão de mais de 6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano no período - que é mais do que todas as emissões de CO2 atuais relacionados com a energia dos Estados Unidos, ou quase todas as emissões diretas do setor de transporte em todo o mundo hoje.
Segundo a diretora-executiva da IEA, Maria Van der Hoeven, a rápida queda no custo dos módulos e dos sistemas fotovoltaicos abre novas perspectivas para o uso da energia solar como uma grande fonte de eletricidade nos próximos anos. No entanto, a executiva ressalva que ambas as tecnologias são muito intensivas em capital, o que exige que todas as despesas sejam feitas antecipadamente para que os objetivos sejam alcançados.
A diretora também destacou que os dois relatórios não representam uma previsão, tal como acontece em outros estudos de tecnologia da AIE, que detalham as metas de melhoria de tecnologia esperada e as ações governamentais necessárias para se alcançar essa visão em 2050.
O objetivo das publicações é apontar para a importância de se estabelecer políticas claras, credíveis e consistentes, que possam diminuir os riscos de implantação dos investidores e inspirar confiança nos empresários. Por outro lado, disse Van der Hoeven, onde houver incoerência política ou sinais confusos dos governos, o consumidor pagará mais caro pela energia , e alguns projetos não vão seguir em frente."
Os dois documentos enfatizam o papel complementar das duas tecnologias. Com 137 GW de capacidade instalada mundialmente até o final de 2013, e adicionando 100 MW por dia, a implantação da solar fotovoltaica até agora tem sido muito mais rápida do que a da solar térmica, principalmente por causa da redução dos custos dos equipamentos.
No cenário descrito nos relatórios, a maior parte do crescimento da energia solar fotovoltaica acontece até 2030. No entanto, o quadro depois muda. Ao atingir participação entre 5% e 15% da geração anual de eletricidade, a fotovoltaica começa a perder espaço. A implantação da tecnologia térmica decola nesta fase, graças ao sistema de armazenamento das usinas concentradas, que permite a geração de energia elétrica nos picos de demanda do fim da tarde e da noite, complementando, assim, a geração fotovoltaica.
A China lidera de longe a expansão da tecnologia fotovoltaica. A tecnologia solar térmica se expande em áreas muito ensolarados, com céu limpo, tornando-se uma grande oportunidade para a África, Índia, Oriente Médio e Estados Unidos.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
LER 2014: preço-teto da energia solar é fixado em R$262/MWh
São Paulo, 30 de Setembro de 2014 - 14:06
Para diretor da Aneel, expectativa é de que haja uma grande contratação da fonte fotovoltaica nesse leilão
Por Wagner Freire
O preço-teto da fonte solar no leilão de energia de reserva foi fixado em R$262/MWh pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O valor, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (30/9), está dentro da expectativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que esperava algo entre R$250/MWh e R$300/MWh.
"É um preço que está plenamente aderente ao que prega o mercado", disse o diretor da Aneel, André Pepitone. "Cria-se a expectativa de uma grande contratação da energia solar nesse leilão", completou.
Previsto para ser realizado no dia 31 de outubro, o certame visa contratar energia de reserva a partir das fontes eólica, solar fotovoltaica e biomassa (composta de resíduos sólidos urbanos e/ou biogás de aterro sanitário ou biodigestores de resíduos vegetais ou animais, assim como lodos de estações de tratamento de esgoto). O início de suprimento deve ocorrer em 1º de outubro de 2017.
Para energia eólica, o teto estabelecido foi de R$144/MWh e, para biomassa, R$169/MWh. A disputa ocorrerá em três grupos independentes, em duas fases.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, foram cadastrados 1.034 projetos ou 26,2GW de capacidade instalada para o leilão. Desse total, 626 (15,3GW) são projetos eólicos, 400 (10,7GW) solares e oito (151MW) a biomassa. Após a habilitação, pode ser que esses números sejam menores. Ao final da habilitação técnica o número de empreendimentos deverá ser menor.
Mudanças
O próximo leilão de energia de reserva (LER 2014) apresenta mudanças importantes para os agentes que pretendem participar. Se no LER 2013 havia uma limitação da contração associada à capacidade de escoamento da rede, neste certame essa cláusula foi excluída. Dessa forma, o resultado final do leilão utilizará como critério de classificação apenas o lance ofertado pelo proponente, bem como a quantidade de energia associada aquele projeto.
O próximo leilão de energia de reserva (LER 2014) apresenta mudanças importantes para os agentes que pretendem participar. Se no LER 2013 havia uma limitação da contração associada à capacidade de escoamento da rede, neste certame essa cláusula foi excluída. Dessa forma, o resultado final do leilão utilizará como critério de classificação apenas o lance ofertado pelo proponente, bem como a quantidade de energia associada aquele projeto.
Mas se por um lado a notícia pode ser positiva - aumentando a competitividade na disputa -, por outro há um fato que merece atenção dos agentes: o vendedor não fará jus ao recebimento de receita nos casos de indisponibilidade do sistema de transmissão na data início do suprimento do contrato. Isso significa que o risco da transmissão é do gerador, cabendo a ele avaliar com cautela os projetos que serão vendidos ao leilão.
Outras alteração introduzidas no edital se referem à simplificação de procedimentos, redução de exigências burocráticas e a flexibilização de prazos internos. O objetivo foi reduzir os prazos necessários ao processamento o leilão e a subsequente emissão de autorização e contratação das concessões.
Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=17989&id_tipo=3&id_secao=2
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